Duke Nukem Forever desenvolvido desde 1997 pela 3D Realms, criadores do original Duke Nukem 3D, o jogo já estava sendo considerado “vaporware” devido a sua desastrosa agenda (já estamos em 2011!). Foi aí que entrou a competente equipe da Gearbox Software (fizeram o excelente Borderlands) que assumiu o projeto e em 2010 finalmente anunciou um lançamento oficial. Interessante que pode parecer que essa mudança é um desvínculo com as verdadeiras raízes de Duke, mas na verdade não é tanto assim. Muitos dos integrantes da equipe da Gearbox começaram suas carreiras na 3D Realms e inclusive trabalharam no Duke Nukem 3D original.
Após o artigo do nosso querido Juhdoom, fiquei interessado sobre como o novo título vai se apresentar em um mercado muito diferente de 1996. O que trará de novo, e o que manterá do antigo?
Single Player
Duke Nukem continua sendo uma “macho” aventura, com garotas nuas querendo seu prazer, muita destruição e, entre um e outro, as piadinhas e easter eggs. A proposta do jogo é de lembrar todos os bons momentos de Duke Nukem 3D, mas ao mesmo tempo proporcionar uma experiência completamente nova. Isso faz muito sentido, pois o mercado de FPS é atualmente muito concorrido, e Duke Nukem provavelmente não se destacaria usando apenas sua antiga fórmula. Porém não devemos esperar muitas modificações, pois a própria Gearbox diz que quer manter a visão original da 3D Realms.
Pelos demos da E3 do ano passado e outro vídeos na internet podemos ver muitas coisas novas. Duke andando de carro, Duke atirando em armas laser gigantes, Duke usando explosivos das mais diversas magnitudes. Difícil é ter algo que Duke não saiba fazer. Teremos também a inserção de puzzles, não muito complexos claro, mas o bastante para ser diferente de apenas coletar chaves coloridas. O núcleo do jogo deve se manter, pois em grande parte das filmagens o que vemos é a clássica ação de simplesmente andar e atirar em tudo o que se mexer.
Duke é tão supremo que não vai tem uma barra de life, mas uma barra de “ego”. Sim, Duke leva tiros e o máximo que isso afeta é seu ego. Assim como em jogos como Call of Duty, saindo da linha de tiro a barra se recupera sozinha. Para aumentar o tamanho máximo do ego, Duke precisa matar chefes e fazer outras coisas de estilo, como se admirar no espelho ou dar autógrafos. Uma excelente modificação a uma conhecida mecânica.
Multiplayer
Duke Nukem Forever pretende seguir o mutiplayer FPS old school, o que lembra clássicos como Quake e Unreal Tournament. A ação é rápida e frenética, com mísseis, metralhadoras e raios voando pra todos os lados.
O jogo terá quatro modos diferentes: Dukematch (free for all), Team Dukematch (time contra time), Hail to the King (king of the hill) e Capture the Babe (um capture de flag com um sabor especial de Duke). Os três primeiros modos são velhos conhecidos e sempre se deram bem nesse estilo de jogo.
Já Capture the babe é uma tentativa de trazer algumas mudanças (e certa diversão) ao capture the flag. Em vez da bandeira do inimigo, tem uma garota vestida em uniforme colegial. Você então a “captura” jogando-a em seu ombro e levando-a para sua base. Como consequência você anda mais lento por causa do peso, e também só pode usar uma arma, a Garter Gun, que ficava escondido na cinta da moça. O problema é que quanto mais tempo você a carrega, mais ela fica entediada, chegando a um ponto em que começa a colocar a mão na frente do seu rosto, impedindo que você veja qualquer coisa. Nesse momento você tem a opção de das umas palmadas nela, colocando-a na linha. Outra modificação é que você não precisa ter a sua garota na base para marcar um ponto, enquanto que no modo tradicional isso é necessário (com a bandeira é claro). No final das contas é essencialmente um Capture the Flag, mas as modificações ao estilo Duke devem pelo menos garantir umas boas risadas.
As armas trazidas do single player prometem variedade nas partidas. Teremos por exemplo a divertida Shrink Ray (raio de encolher), que permite encolher o adversário para depois pisarmos nele. Além disso teremos famosos clássicos como o lança mísseis e a Rail gun. Os mapas também devem ser variados e divertidos, como o Duke Burger, a lanchonete construída em homenagem ao feitos heróicos de Duke. Em alguns mapas será possível voar com um jetpack, temperando a batalha com mais ação e estratégia.
Conclusão
O single player deve manter-se ao projeto original de Duke, com a introdução de novos elementos que prometem mais diversão a antiga fórmula. Podemos esperar uma estória hilária e cheia de ação.
O multiplayer deve se manter tradicional a outros jogos do estilo, como Quake e Unreal. Os modos inclusive são bem parecidos, com exceção das mudanças do Capture the Babe. A variedade de armas e mapas promete manter a diversão por muito tempo.
Fontes :
