sábado, 10 de setembro de 2011

Preview : Call of Dutty Modern Warfare 3 - Game TV
























Crise na Activision, debandada geral no estúdio Infinity Ward, muita boataria e concorrência avassaladora de outros games de guerra: Call of Duty: Modern Warfare 3 enfrentou e sobreviveu a tudo isso e tornou-se, desde o anúncio oficial em maio, um dos jogos mais aguardados para a temporada de final de ano.

A trama seguirá de onde o clássico Call of Duty: Modern Warfare 2 (de 2009) acabou, com os Estados Unidos já sob as mãos dos russos liderados pelo chefe da célula terrorista Ultranacionalista (e ex-Exército Vermelho)Vladimir Makarov. Os já conhecidos capitães John Price e John “Soap” MacTavish conseguem fugir para a Índia, onde a história começará de verdade com o jogador no comando de Yuri, um dos escudeiros de um informante deMakarov. Enquanto isso, os russos preparam um ataque com mísseis em plena Manhattan que promete levar a ilha abaixo.

Isso tudo faz parte apenas da introdução e dos primeiros minutos de CoD: Modern Warfare 3. A partir daí, a ação passará por locações como Londres, Serra Leoa, Somália, Paris, Hamburgo, Berlin e Praga, passando por castelos na República Tcheca, o Kremlin (em Moscou) e até pelo avião do presidente russo. Serão quinze fases no total, intercaladas com aquele tipo de cut-scenes com cara de filme que nós já conhecemos de outros Call of Duty. A dublagem ficará a cargo de nomes como Tobey Maguire (o Homem- Aranha anterior, no papel de Grinch), Christopher Melone(que já trabalhou em Law & Order, como Sandman) e Roman Varshavsky (de 24 Horas, dando voz a Vladimir Makarov).

Na parte gráfica, os fãs podem ficar sossegados: seguindo a tradição de Call of Duty, a aventura fluirá a suaves 60 quadros por segundo, respeitando o “jeito CoD” de privilegiar a ação constante em vez de gastar o hoje em dia escasso poder de processamento das plataformas atuais enchendo os cenários com detalhes, sombras e demais firulas.

Por isso mesmo, pelo menos nos consoles não dá para esperar o primor gráfico que a Electronic Arts promete para Battlefield 3 - a expectativa é que no PlayStation 3 e Xbox 360 o game até rode em resoluções “sub-HD” (quer dizer, a menos de 1280 x 720, que é o mínimo considerado como HD) justamente por conta das limitações técnicas dos dois consoles diante da exigência da Activision em fazer o título rodar a 60 quadros por segundo. O resultado final deverá ser mesmo um jogo rápido e dinâmico, nos moldes de Modern Warfare 2 e Black Ops.

A fluidez andará de mãos dadas com padrão de qualidade da Activision na hora de programar os scripts do jogo. Será difícil ficar empacado em alguma parte por conta de algo que o jogador deveria ser feito e não fez, ou porque ele não está na posição correta para ativar o próximo script. Nada de frustração, para que o jogador se preocupe apenas em completar as missões e descer chumbo em quem aparecer pela frente. A julgar pelos vídeos que saíram até agora, dá para esperar mesmo que Call of Duty: Modern Warfare 3 seja um dos melhores lançamentos do ano.



Multiplayer continua firme

Depois de terminar a campanha principal (serão 15 fases e provavelmente algo entre 10 e 12 horas de jogo, na dificuldade média), a farra continua no multiplayer. Por enquanto, são 32 mapas confirmados (mas pode ser que parte deles seja oferecida como DLC) para as partidas em grupo, sendo que alguns deles só servirão para os modos do Spec Ops. Uma característica importante dos novos mapas é que eles terão bem menos pontos estratégicos que agradam tanto os campers ou outros tipos de jogador que preferem ficar escondidos esperando para atacar o inimigo quando ele estiver desprevinido. Tudo isso como forma de fazer as disputas rolarem na bala e na habilidade, além de deixarem os combates mais rápidos.

Uma novidade está dentro do Spec Ops: trata-se do modo Survival, que colocará os jogadores em um mapa fechado contra “hordas” de inimigos que vão desde soldados comuns com pistolas e metralhadoras até cães com bombas e atiradores de elite. É algo nos moldes do Firefight (ou Tiroteio, na versão nacional) da série Halo. Ainda no Spec Ops, o modo Mission trará cenários com objetivos baseados na campanha, também com suporte para multiplayer.

Outra novidade, mas agora nos bastidores e não dentro do campo de batalha, é o serviço CoD Elite. Trata-se de uma espécie de “hub central” misturado com rede social que reunirá tudo que um jogador de Call of Duty que se preza precisa: estatísticas completas de desempenho, criação e edição de clãs, salas de chat, listas de amigos, calendário de torneios e até tutoriais completos desenvolvidos pelos próprios criadores do jogo. Mas boa parte disso aí exigirá uma assinatura paga.

Aí, um ponto negativo de Call of Duty: Modern Warfare 3 em relação ao concorrente Battlefield 3: no game da EA, um serviço muito semelhante e com basicamente as mesmas funcionalidades, o BattleLog, será disponibilizado totalmente de graça - pense numa versão de guerra do AutoLog que estreou na série Need for Speed. Em sua defesa, a Activision garante que boa parte do CoD Elite será gratuita, e que as seções pagas oferecerão “um serviço premium a um custo bem menor que o de qualquer outro serviço online ou de entretenimento”. A conferir. 
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